A gramática é precisa, para não corremos o risco de cometer erros espessos. Muitas vezes a gramática nos torna escravos dela, por mais que sirva apenas de sustentação, como um “esqueleto”, é imensa e nos da medo essa vastidão.Podemos dizer então que esse medo não é necessário, pois não é tudo sobre a gramática, que precisamos saber pra escrever bem.
Como disse Veríssimo, escrever bem é escrever claro, e para escrevermos claro temos que ser exploradores das palavras, mas exploradores delas, como elas aparecem em nossa frente, não precisamos saber sobre o seu passado, e nem de onde elas vieram. Ao fazer uma relação do texto do Veríssimo e uma parte da musica “sozinho” do Caetano Veloso (...juntando o antes o agora e o depois...), podemos perceber que ele contraria o Veríssimo, pois o Caetano analisa sim o passado, ou seja, o antes, que aparece na musica.
Percebemos também que no texto, o autor não deixa sua ideia, e vai com ela ate o final; observamos isso quando o texto vai se acabando e ele diz que: ’’um escritor que respeitasse a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel’’, se um cáften se apaixona pelas suas “garotas’’, depois de certo tempo elas passariam a mandar nele, o mesmo acontece com um escritor que respeita demais a intimidade gramatical das suas palavras – algum dia a palavra seria à sua patroa, e você estaria ali, pronto para satisfazer às suas vontades, quando deveria ser ao contrário – como é descrito no texto, as palavras é que tem que estar prontas para suprir nossas necessidades naquele momento em que precisamos delas, tanto para escrever, como para nos comunicarmos.
Além de tudo isso seria péssimo para nós leitores, quando fossemos ler um texto, e nele não houvesse nenhum sinal da oralidade. Seria bastante chato ler um texto escrito por uma pessoa que respeita todas as normas que a gramática impõem. Tenho certeza de que muitas pessoas não gostariam de terminar o que começaram a ler.
Então após uma analise deste texto, percebemos que Veríssimo tem uma enorme razão, a gramática não é tão importante para o português quanto pensamos afinal ela é apenas um esqueleto, para sustentar a língua.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Análise
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